terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Aperfeiçoamento

21.01.08 – segunda-feira

PORTO DE PARANAGUÁ

Guarda portuária da Appa passa por reciclagem para portar arma

Para realizar o curso de reciclagem dos guardas, foi feita uma parceria com a Polícia Militar do Paraná e a Academia Policial do Guatupê


Os guardas portuários da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) já regularizaram o porte de arma dentro na lei do desarmamento. Junto com o Estado do Rio de Janeiro, a guarda portuária paranaense é a segunda do Brasil a cumprir a nova legislação. Para realizar o curso de reciclagem dos guardas, foi feita uma parceria com a Polícia Militar do Paraná e a Academia Policial do Guatupê.

Os guardas passaram por três etapas de testes até conseguirem o porte definitivo. Primeiro, as armas foram recadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Em seguida, eles passaram por um teste psicotécnico, uma prova teórica de tiro e, finalmente, a prova prática.

De acordo com a superintendente regional em exercício da Polícia Federal no Paraná, Rita Sanches, a legislação hoje busca uniformizar procedimentos e aferir as reais condições de uso das armas de fogo. “Até agora, o Paraná e o Rio de Janeiro estão na frente. A gente só espera que os outros Estados também se integrem nesta iniciativa porque, no final das contas, o que se quer e o que se busca é a qualidade da segurança”, disse Rita.

Parceria - Instrutores de tiro da Academia Policial do Guatupê foram cadastrados na Polícia Federal e deram o treinamento para os guardas portuários. As psicólogas da Academia, que fazem a seleção dos novos soldados, aplicaram o teste psicotécnico. “Utilizando esta estrutura do Estado, nós economizamos em torno de R$ 70 mil para os cofres da Appa”, revelou o chefe da Guarda Portuária, capitão Olavo Vianei.

De acordo Vianei, o desempenho dos guardas foi muito bom e a faixa de reprovação ficou dentro da expectativa. “A lei do desarmamento trouxe uma nova visão sobre o porte de armas. Ele passou a ser visto como uma exceção. E dentro desta exceção nós temos contempladas as guardas portuárias. E a exigência da lei é que a guarda portuária, para a manutenção do porte de arma, se submeta à prova em três etapas”, explicou.

O guarda portuário Ivan Plantes fez o teste e foi aprovado. Ele avaliou como positiva a integração entre Guarda e Polícia Militar. “Eu e a maioria dos guardas nos saímos muito bem porque fizemos treinamento proporcionado pela Polícia Militar, além de algumas instruções pela Polícia Federal. Acho que o aproveitamento foi muito bom. Com isso, conseguimos cumprir todas as etapas da lei do desarmamento e conseguimos reaver nosso porte de arma, o que dá mais segurança ao nosso serviço”, afirmou.

Um comentário:

  1. É necessário que façamos aqui uma distinção entre o curso de formação necessário às GPs de todo Brasil, para efetivar em seus quadros seus respectivos profissionais e as reciclagens, altamente necessárias ao nosso aprimoramento e aperfeiçoamento técnicos, para melhor utilização do nosso instrumental durante o serviço. A formação é única, enquanto a reciclagem tem de ser constante. Porém, na prática, não é o que se vê. O que se Vê são instrumentais obsoletos, sem manutenção e raríssimos treinamentos de reciclagem, como esse do PR, demonstrando o desrespeito a nossa categoria profissional, bem como, a total falta de logística à segurança que é feita nos portos brasileiros. Cabe a nós mudar esta realidade, pois o que se percebe é que se mudam comandos, pessoas, mas não as mentalidades.

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