sexta-feira, 25 de abril de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Doações para a causa PPF

Galera, como prometido, Segue a Conta para Doações.

Que sejam doações mensais, para custeio das caravanas.

Itaú
Ag.: 0204
C/C.: 90796-8
AGPERJ - Associação dos Guardas Portuários do rio de Janeiro.


Galera, depois que sair o CNPJ da Associação Nacional, aí sairá uma conta específica.

O saldo desse Itaú, será transferido em sua totalidade.tudo será declarado aqui e no BLOG.
A Conta constará neste BLOG também.


Se contribuirmos com R$15,00 ou R$20,00 por mês e tivermos uma participação em massa, teremos uma ótima caravana em breve, muito breve.Produtos vendidos com a logo PPF, ou em prol dela, srá os lucros depositados na conta. Será mais uma forma de participação.

Os porta-funcionais, tirando-se os custos, já serão depositados nesta conta em SEPARADO.
Nessa conta, SÓ ENTRA DINHEIRO, Não se tira NADA, somente nos casos de viagens a Brasilia ou caravanas.


Companheiros de outros Estados serão auxiliados, caso queiram participar das caravanas, etc.
vamos estudar cada caso.

Quando alcançarmos um montante de R$ 15.000,00, faremos a primeira Caravana.

Somos mais de 1.400 homens no Brasil, se cada um contribuir...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

I.P.A.

O que é a IPA?
A IPA - INTERNATIONAL POLICE ASSOCIATION (Associação Internacional de Polícia) é uma das mais interessantes e únicas organizações sociais do mundo. Esta organização fraternal é dedicada a “unir em serviço e amizade todos os membros, ativos ou aposentados, no trabalho de cumprimento da Lei ao redor do mundo”. A IPA luta para elevar a imagem da Polícia em seus países membros, e para facilitar a cooperação internacional através de contatos amigáveis entre policiais de todos os continentes.
Seu quadro de membros excede a 310 mil em 59 países e continua aumentando. O ingresso é aberto a qualquer policial civil dedicado ao cumprimento da Lei, ativo ou aposentado, que preencha os requisitos exigidos pela Seção Nacional da IPA no Brasil. O acesso é oferecido sem considerações de hierarquia, raça, gênero, cor, religião ou opção política.
A IPA foi constituída originalmente pelo Sargento Arthur Troop, da New Scotland Yard, na Inglaterra em 1950. Começou com o sonho de um homem de ter todos os policiais reunidos por intermédio da amizade. Isto é demonstrado pelo lema da Associação “Servo per Amikeco”, que, em idioma esperanto, significa “Servir pela Amizade”.
A IPA cria uma oportunidade para intercâmbio e contatos em níveis local, regional e internacional. É uma grande organização para seus membros e suas famílias que desejem viajar para qualquer lugar do mundo.
Viagens
Os membros tradicionalmente oferecem assistência e cortesia, além de proporcionar passeios, que não estão à disposição do público em geral. Se você é um viajante a procura de lazer e novos amigos em locais distantes, terá o prazer de saber que a IPA estará lá para servi-lo, seja com descontos em acomodações, hospedagem domiciliar ou simplesmente apoio local.
A IPA oferece algo que uma agência de viagens não pode oferecer, porque ninguém conhece uma cidade ou região tão bem quanto um policial que vive e trabalha ali.
Filiação
O ingresso na Associação é assegurado após a preparação e apresentação de uma proposta.
A IPA está aberta a Policiais Civis Estaduais ou Federais, Policiais Rodoviários Federais, Policiais Ferroviários Guardas Civis Municipais, Agentes Penitenciários, Servidores Públicos civis Federais, Estaduais ou Municipais que desempenham atividade de natureza policial, enquanto durar esta característica (em atividade ou aposentados).
A Seção Brasileira da IPA foi fundada na cidade de Santos – SP em abril de 1962, e reconhecida pelo Comitê Executivo Internacional em Genebra, em 16 de maio de 1962.
A IPA – Seção Brasil coordena e faz cumprir o Estatuto Internacional nas suas Seções Regionais nos Estados de: São Paulo (Região 1), Rio de Janeiro (Região 2), Rio Grande do Sul (Região 3), Minas Gerais (Região 4), Amazonas (Região 15), Brasília – DF (Região 27 em formação), Goiás (Região 26 em formação), Paraná (Região 23 em formação), Bahia (Região 5 em formação) e Rio Grande do Norte (Região 9 em formação).
A Seção Nacional obedece a diretrizes estatutárias internacionais, que por sua vez as repassa e faz cumprir às Seções Regionais.

Na cidade de São Paulo, as Seções Nacional e Regional estão localizadas à Av. Cásper Líbero, 390 – 5º andar – conjunto 503 – Santa Efigênia – CEP: 01033-000 - central telefônica/fax: (11) 3313-5077.
As propostas de inscrição podem ser formuladas pessoalmente, via postal, ou pelo e-mail ipa.brasil@terra.com.br. Para maiores esclarecimentos, visite a página da IPA em www.ipa-brasil.org.br.
Hobbies
Aqueles que mantêm hobbys podem encontrar um membro correspondente ao redor do mundo, pronto para trocar informações e ítens de coleção. Alguns desses hobbys são: troca de insígnias, patchs, pins, selos, bonés, correspondência pela Internet ou simplesmente troca de correspondências.
JOSÉ RAYMUNDO NOGUEIRA DOS SANTOS
Presidente IPA – Seção Brasil
RECOMENDAMOS:
www.ipa-brasil.org.br
(INTERNATIONAL POLICE ASSOCIATION)-IPA / SEÇÃO BRASILEIRA;
E-mail ipa.brasil@terra.com.br
www.ipa-iac.org
(INTERNATIONAL ADMINISTRATION CENTRE - IAC) - EVENTOS IPA INTERCÂMBIOS CULTURAL E SOCIAL;
www.ipa-houses.info
ONDE E COMO SE HOSPEDAR COM SUA FAMÍLIA. CUSTOS ETC...;
www.ibz-gimborn.de
CENTRO INTERNACIONAL DE CURSOS E TREINAMENTOS - IPA -Agenda de Cursos para 2007-2008
XIX – IPA WORLD CONGRESS – 2009/ 06-11 outubro de 2009 em Maritim Pine Beach Resort – Antalya- Turkey
Site-www.ipa2009.org e-mail info@ipa.org.tr
WWW.ipa.org.tr
35ª IEC-Conferencia executiva internacional da IPA
16 a 21 de setembro de 2008 em Moscou –Russia
http://alpha.gk-izmaylovo.ru e-mail 35iec@mail.ru

Dúvidas????? ppfbrasil@gmail.com / email e MSN

sexta-feira, 11 de abril de 2008

ASSOCIAÇÃO NACIONAL


Associação Nacional

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS PORTUÁRIOS FEDERAIS (ANPPF)
EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Comissão de Organização e Criação da Associação Nacional dos Policiais Portuários Federais, composta por dois representantes de cada Unidade da Federação que possui portos organizados, pelo presente edital, C O N V O C A

toda a categoria dos guardas portuários federais para comparecer à Assembléia Geral com o objetivo de criar, instalar, aprovar o estatuto e eleger a diretoria da Associação Nacional dos Policiais Portuários Federais (ANPPF), que realizar-se-á no dia 20 de maio de 2008, às 14:00hs, no auditório Oscar Canal, sito no SHS, QD 02, Bloco J, Ed. Bonaparte Hotel, Mezanino, Brasília-DF, CEP: 70322-901.

Brasília-DF, 9 de maio de 2008.

JORGE DA SILVA DANTAS

Presidente da Comissão de Organização e Criação da Associação Nacional dos Policiais Portuários Federais
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPROJETO DE LEI N0 1.215, DE 2003

Regulamenta a Guarda Portuária.

Autor: Deputado CARLOS SOUZA

Relator: Deputado DÉCIO LIMA

VOTO EM SEPARADO DA DEPUTADA ALINE CORRÊA

O relator do Projeto de Lei nº 1.215, de 2003, que “Regulamenta a Guarda Portuária”, Deputado Décio Lima, apresentou parecercontrário à aprovação da matéria, nesta Comissão. Acredito ser necessário, emvista disso, tecer os seguintes argumentos, que me inclinam a discordar doposicionamento adotado por S.Exª.O Deputado Décio Lima afirma que é objetivo do projeto de leicriar uma “reserva de mercado para a Guarda Portuária com vínculo empregatíciocom a Administração do Porto”. Parece-me que S.Exª, no caso, não se valeu deuma conceituação correta, uma vez que não se está privilegiando gruposespecíficos de trabalhadores ou de empresas. Simplesmente, opta-se por exigirda administração do porto a manutenção de um corpo de segurança que sejaparte de sua estrutura funcional, em evidente coerência com a gravidade eresponsabilidade das ações incumbidas à guarda portuária, responsável pelaproteção de pessoas e bens no interior de uma área estratégica, submetida acontrole da União. A administração do porto permanece livre para contratar ostrabalhadores que quiser e na quantidade que quiser para organizar o corpo daguarda portuária. Qualquer interessado, desde que demonstre habilitação erequisitos para tanto, pode vir a integrar a guarda portuária de porto organizado.

Não há redução impertinente das oportunidades de emprego.Se não se permite a chamada “terceirização” do serviço,prática que parece muito atraente do ponto de vista do relator, é basicamenteporque a natureza da atividade de segurança em local onde se desenrolamserviços públicos complexos e do mais alto interesse para o país é incompatívelcom a fragilidade inerente das relações contratuais que têm como objeto aprestação de serviço. Pergunto: e se a firma de segurança “terceirizada” falir? Ese deixar de pagar funcionários? E se descumprir obrigações básicas? Tudo issopode levar a rompimento de contrato, é certo, mas a que custo para a segurançaportuária? Haverá empresa capacitada a assumir as atividades em curto espaçode tempo e, mais, de maneira satisfatória? Uma breve reflexão acerca dessasperguntas parece-me suficiente para afastar a hipótese de “terceirização” dosserviços de segurança portuária.

Em outra passagem, o Deputado Décio Lima diz que o nívelde especialização e o grau de conhecimento exigidos para a atividade de guardaportuário são baixos. Não sei os motivos que levaram S.Exª a chegar a essaconclusão, mas o fato é que o aparato e as atividades da guarda portuáriapossuem enorme semelhança com os de qualquer outro corpo policial dedicado àsegurança pública, a começar pelo uso de porte de arma, coisa que não julgo,nem de longe, trivial. Não concebo, outrossim, que seja possível admitir umguarda portuário com baixa instrução e parco treinamento, se uma de suasprincipais responsabilidades é interagir com a Receita Federal, a Polícia Federal,as capitanias dos portos, as polícias civil e militar e os corpos de bombeiro, tendocomo foco questões, muitas vezes, bastante complexas.Outro aspecto que me faz distanciar do julgamento adotadopelo relator é a crescente importância da segurança portuária no contexto dasrelações internacionais, que está a exigir profissionais cada vez mais capacitadose experientes para lidar com situações que vão da pirataria aos atos deterrorismo. Lembro que, nesta década, sob patrocínio da Organização MarítimaInternacional, agência vinculada à ONU, foi acordado entre diversos países aadoção de um código de segurança, o ISPS Code, com a finalidade de fornecerestruturas padronizadas e consistentes para a avaliação de riscos e de capacitaros governos para a previsão de ameaças e vulnerabilidades de instalaçõesportuárias e de navios. Em face desse novo cenário, como propor que aadministração portuária se negue a assumir diretamente sua parte na tarefa detornar o ambiente portuário mais seguro?

Nosso voto, dessa forma, é pela aprovação do Projeto deLei nº 1.215, de 2003.Sala da Comissão, em de de 2008.

Deputada ALINE CORREA

SEM PALAVRAS!

OBRIGADO DEPUTADA, 1.500 FAMÍLIAS TE AGRADECEM.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

MsN da PPF

Galera, criamos o MsN da PPF: ppfbrasil@gmail.com

Essa semana estamo em Brasilia e depois que retronarmos, estaremo on-line para dúvidas, sugestões, bate-papo e conferências com todos os estado do Brasil.

Já podem adicionar.

domingo, 6 de abril de 2008

DPRF aprova novo emblema e selo dos 80 anos




DPRF aprova novo emblema e selo dos 80 anos



Autor: ACS/DPRF Data de Inserção: 02/04/2008



Foi aprovado em 31 de março, durante reunião da direção-geral do DPRF, o novo emblema da Polícia Rodoviária Federal. As modificações apresentadas ao Diretor e a todos os Coordenadores fazem parte de um relatório técnico elaborado em quatro meses, que levou em conta correções técnicas e estéticas, com conceitos de modernidade sem perda da tradição. O formato do emblema (nome técnico do “brasão”) está mais robusto, despoluído e com melhor legibilidade. Outro aspecto importante foi a descrição heráldica do emblema, nunca antes realizada pela Polícia Rodoviária Federal. Normatização Em 80 anos, o emblema da PRF só recebeu normatização interna, através de instruções normativas. Com o novo "brasão", um decreto presidencial deverá instituir oficialmente a marca, condicionando seu uso ou reprodução à autorização expressa do DPRF. Oito décadas de história Na mesma reunião, também foi aprovado o selo comemorativo dos 80 anos da PRF. A arte que acompanhará o novo emblema em documentos e material de divulgação durante 2008, usou elementos que remetem à bandeira nacional, estilizada pelo escudo de polícia e pela inscrição 80 anos. A arte faz alusão a uma instituição que ainda está em construção, e que é feita à mão por cada um de seus colaboradores. A disponibilização de arquivos digitais com o novo emblema deverá ser solicitada à Assessoria de Comunicação Social em Brasília/DF, através do e-mail acs@dprf.gov.br.





sexta-feira, 4 de abril de 2008

Paulinho da Força


Galera, nosso movimento tá bem popular pois já temos lideranças de diversos partidos e blocos VESTINDO NOSSA CAMISA.
E ainda tem companheiro, achando melhor aguardar e economizar para que TUDO ACONTEÇA em Brasília, que as coisas serão resolvidas espontaneamente.
Acorda Galera!


Valeu Paulinho da Força.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O pior porto do país /EXAME/04/2008

O pior porto do país
06.03.2008
Decadente, o porto de Salvador não consegue atender à demanda. O setor privado quer colocar dinheiro. O governo não deixa

Rogèrio Reis/Tyba
Porto de Salvador: filas e fuga de cargas
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Por Luciana Barreto, de SalvadorEXAME

O primeiro sinal visível de que há algo errado com o porto de Salvador é a aglomeração de caminhões parados na entrada. Os caminhoneiros estacionam os veículos desordenadamente e se reúnem em rodinhas para conversar. Um motorista cochila numa rede armada entre duas carrocerias. O tempo de espera para carregar ou descarregar um caminhão pode ultrapassar 6 horas. No mar da baía de Todos os Santos, a situação se repete: os navios têm de aguardar em média 8 horas para atracar -- nos dias de mais tráfego, até 24 horas. Por causa da demora, às vezes eles deixam de fazer escala em Salvador para não atrasar o cronograma de outras paradas. Para os donos de cargas -- de agricultores do interior baiano a grandes empresas do vizinho pólo petroquímico de Camaçari --, a saída freqüentemente é utilizar caminhões, mesmo tendo pela frente estradas precárias, ou deslocar mercadoria para outros portos. A petroquímica Braskem, nos períodos de pico de exportação, envia parte dos contêineres por um navio de cabotagem -- que percorre apenas a costa brasileira -- para o porto de Santos, situado a 2 000 quilômetros. Só então a mercadoria passa para uma embarcação internacional. "É melhor ir para Santos do que esperar o próximo navio em Salvador, porque as escalas são escassas", diz Elton Pássaro, gerente de logística da Braskem. O custo da manobra é 6% maior do que quando a viagem é direta. Mas empresas como a Braskem pagam o valor a mais para evitar aquele que é o pior porto do Brasil.

A avaliação é dos principais usuários desse tipo de serviço -- as grandes empresas. Uma pesquisa com 200 executivos de companhias usuárias concluída em janeiro pelo Centro de Estudos em Logística (CEL), ligado ao núcleo de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, posicionou o porto de Salvador na última colocação entre os 18 principais portos brasileiros. A média nacional, segundo os entrevistados, foi de 6,3 pontos, num total de 10. Salvador ficou com meros 5,1. Apenas os terminais privados de Ponta da Madeira, no Maranhão, e Tubarão, no Espírito Santo, e o porto público de Suape, em Pernambuco, foram considerados de padrão excelente. O estudo também indicou que em Salvador houve, no período analisado, redução de carga. O volume anual, em média de 3 milhões de toneladas, caiu 7% em 2006 e teve apenas ligeira recuperação no ano passado. A paradeira, ironicamente, ocorre num momento de expansão da economia da região. "Os fatos mostram a decadência do porto de Salvador", diz Paulo Fleury, diretor do CEL.

O porto acumula desde problemas simples de ser corrigidos, como a falta de uma cobertura para os caminhões que estão fazendo carga e descarga, até questões complexas, como a dificuldade de acesso rodoviário e a lentidão na armazenagem. Um problema estrutural é a profundidade insuficiente para receber os grandes cargueiros modernos. No cais principal, o do terminal de contêineres, a profundidade é de 12 metros. O mínimo considerado ideal seria de 13,5 metros. "Não conseguimos atracar em Salvador nossos navios maiores, e isso aumenta o custo", afirma José Balau, diretor de operações no Brasil da Hamburg Süd Aliança, uma das maiores companhias de navegação do mundo.

A solução técnica para o calado raso é uma dragagem de aprofundamento -- que não é feita há oito anos. Em setembro, o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, esteve em Salvador pouco antes da posse da nova presidência da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) e parecia trazer a solução para o problema. Ele anunciou que o governo federal destinaria 1,4 bilhão de reais a obras de dragagem em 15 portos brasileiros, incluindo o de Salvador. Mas o ministro avisou também que ainda não sabia que valores seriam destinados à estatal Codeba, subordinada ao governo federal, porque a companhia não havia encaminhado nenhum projeto. "Dinheiro não é problema, basta que a nova diretoria apresente projetos", afirmou Brito à imprensa na época da visita. "Encaminharemos o projeto de dragagem à Secretaria em setembro", diz Marco Antônio Medeiros, presidente da Codeba.

Medeiros é o quinto presidente da estatal em cinco anos. Nesse período, sucederam-se vários nomes indicados por partidos da base aliada do governo. Ele mesmo, no posto há cinco meses, foi apadrinhado pela deputada federal Lídice da Mata, do PSB da Bahia. "O ministro Pedro Brito fez a seleção dos currículos e uma entrevista comigo", diz Medeiros. Engenheiro civil com pós-graduação em engenharia ambiental e urbana, Medeiros foi gerente comercial da Caraíba Metais, empresa do pólo petroquímico. Ele tem pela frente a penosa tarefa de resolver o pior imbróglio do porto. Hoje, a maior zona de conflito é o terminal de contêineres, administrado pelo grupo Wilson, Sons. O principal berço de atracação tem apenas 200 metros de extensão. "Cerca de 20% dos navios já têm mais de 220 metros", diz Sérgio Fisher, diretor da Wilson, Sons.

Último da classe

O porto de Salvador, de acordo com uma pesquisa feita com usuários, é o pior entre os 18 de maior movimento no Brasil (notas de 0 a 10 atribuídas por embarcadores)

Portos privados/ públicos

Os excelentes


Ponta da Madeira (MA) 9,3
-
Tubarão (ES) 9,0
-
Suape (PE) 8,3

Os bons

Angra dos Reis (RJ) 7,8
-
São Sebastião (SP) 7,5
-
Rio Grande (RS) 7,1
-
Aratu (BA) 7,1
-
Praia Mole (ES) 7,0

Os regulares

Imbituba (SC) 6,6

São Francisco do Sul (SC) 6,5

Paranaguá (PR) 6,4

Itajaí (SC) 6,4

Sepetiba (RJ) 6,2

Rio de Janeiro (RJ) 6,1

Os deficientes

Santos (SP) 5,7

Fortaleza (CE) 5,7

Vitória (ES) 5,4

SALVADOR (BA) 5,1

Fonte: Centro de Estudos em Logística da Coppead/UFRJ


O APERTO NO TERMINAL cria reclamações por parte dos usuários e também oportunidades para investidores. Há pelo menos três grupos interessados em investir na modernização do espaço. Um deles é a operadora logística Intermarítima. A empresa conta com o interesse de fundos de investimento, entre os quais o GP, num projeto para montar um novo terminal bem ao lado da estrutura da Wilson, Sons. Pretende investir 45 milhões na obra. "Apresentamos o projeto ao governo em 2006", diz Roberto Oliva, presidente da Intermarítima. Desde então, nada aconteceu. "Seria ótimo se tivéssemos um terminal que concorresse com o que existe hoje, mas o edital de licitação nunca sai", diz Paulo Villa, diretor executivo da associação de usuários do porto, que reúne 55 empresas.
O governo promete que agora a coisa vai. De acordo com Medeiros, o edital deve ser publicado no começo do segundo semestre. "O projeto de engenharia já está pronto. Precisamos apenas da licença ambiental e do estudo de viabilidade." Se a licitação sair, a Wilson, Sons pretende se opor a ela na Justiça. O argumento é que, com a construção de um novo terminal, o atual não teria mais espaço para ser expandido -- e isso inviabilizaria o negócio da operadora. O grupo Wilson, Sons também tem um projeto de reforma. Propõe investir 150 milhões de reais para expandir seu terminal. De acordo com Fisher, a idéia foi apresentada à Codeba em 2005. "Sempre que estamos perto de convencer o dirigente de que nossa alternativa de ampliação é a melhor, ele deixa o cargo", diz. Enquanto permanece o impasse, quem sofre são os usuários do pior porto do Brasil.


Fonte: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0913/economia/m0153421.html